Em nossa segunda aula do módulo de Vigilância em Saúde,
com as professoras Aline e Raquel, abordamos as complexas mudanças dos
padrões saúde-doença ao longo do tempo na história do Brasil.
Foram
discutidos alguns textos/reportagens de diferentes fontes que nos
forneciam indicadores, como a taxa de mortalidade infantil no meu caso,
com informações por vezes controversas, numéricas e taxativas a respeito
da saúde (qual definição de saúde se faz uso aqui?).
Para mim, ficou a
inquietação de que a maior parte daqueles percentuais mais deixavam de
dizer do que informar.
Fico com a angústia da necessidade de um contexto
que exemplificasse a importância de tais indicadores nos casos
abordados, sobre o modo como podemos nos valer de dados epidemiológicos
para pensar a saúde pública e um serviço de qualidade.
E, por último e
não menos importante, fico com a preocupação de que modo não
enrigeceremos a prática do cuidado na lógica das metas a serem
atingidas, esquecendo a qualidade da atenção nos serviços que nem sempre
estará registrada em indicadores concretos de saúde.
Karine.